Merda, tive uma bad trip nas ultimas horas, lembrei de você me contando como se sentia a respeito de pequenas promessas, pequenos tratos que lhe foram quebrados e o quanto eles significavam pra ti, de certo não entrarei em detalhes, fica a sorte de minha memória.
Ouvindo suas histórias eu compreendia a sua dor, hoje, apagada as especificidades de nossos casos, é a dor que sinto no peito. Sem perceber, um pouquinho do que fizeram contigo tu fizeste comigo. Eu acreditei em cada pequena promessa sua e mesmo sabendo que você não tinha condições de cumpri-las, doeu, dói. Ainda assim, que seja dito que não me arrependo de ter acreditado.
Foi duro ver palavras minhas na sua boca, ironias do destino. Por experiência própria creio terem sidos honestas, ainda que não transmitam toda a verdade. Talvez tenha sido seu instinto atuando para protegê-la de mim, então me sinto miserável, condenado ao fracasso, eu penso que ninguém pode ser feliz ao meu lado e eu sinto tudo isso com tanta certeza que simplesmente tenho vontade de partir. Essas coisas acontecem comigo, de uma forma ou de outra, não importa que jurem o oposto, não importa que eu acredite no oposto, são sentimentos tão controláveis quanto o mar.
Provavelmente é sobre tudo isso que está escrito nesse blog, e por muito mais que nunca foi escrito.
Rei no brejo 